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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Terra de ninguém

Terra de ninguém João Alberto / Armando Machado *fado súplica*

 Se fosse pelo mundo repartido O amor, que nesta hora precisamos Talvez tivesse a vida mais sentido Na terra de ninguém, que nós pisámos A semente do mal, do fingimento Faz a terra florir sem amizade Há quem ria sentindo sofrimento Enquanto outros choram sem verdade Há quem ponha nos gestos, afeição Para falar de amor sem o sentir A vida, é um palco d´ilusão Aonde todos temos de mentir Que bom seria, a gente ser capaz De fugir ao destino que nos prende Na hora em que vivemos, não há paz Na terra de ninguém, ninguém se entende

SETEMBRO, MEU AMOR


Canta Patrícia Costa

Eu queria ter as forças das torrentes E também a doçura do luar A justa paz de espírito dos crentes E um amor, um amor louco de endoidar Eu queria ter as forças das torrentes E um amor louco de endoidar Queria ser a fonte de água pura Na beleza do sol a amanhecer Queria ser a fama que perdura E ver a cada dia, meu sonho renascer Eu queria ser a fonte de água pura E ver a cada dia, meu sonho renascer A serenidade dos velhos conformados E a alegria dos meus verdes anos Tudo, tudo eu queria para te oferecer Mas tudo meu amor, ainda bem pouco Para calar este amor, tão louco Que ainda sinto e quero
reviver

Sede

Letra de Marta Rosa musica de Armando Machado fado súplica

Se não Chovesse tanto meu amor

letra de Manuela de Freitas / Armando Machado *fado suplica* 

Letra retirada do blog Fados do Fado aquem agradeço

 Se não chovesse tanto, meu amor Se a noite não tivesse vindo assim Se o céu não estivesse desta cor E houvesse mernos gente ao pé de mim Se eu pudesse saber o que não sei Se eu pudesse dizer o que não digo Se não sentisse falta do que dei Se não quisesse agora estar contigo Não fosse eu não saber se estás contente Não fosse eu não saber onde é que moras Não fosse a minha casa estar diferente Se não fosse já serem estas horas Eu te diria que é ilusão minha Se esta noite parece não ter fim É que estou muito feliz aqui sózinha Não fosse tu não estares ao pé de mim

Canta Cristina  Branco      

Fado Súplica

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Marinheiro

Boneca de Porcelana

Letra: António Rocha / Casimiro Ramos 

 Boneca de porcelana Chamei-te um dia, a brincar Talvez por louco me tomem; Qualquer pessoa se engana Errei, por tal te chamar Errar é próprio do homem Como jóia de valia Peça da mais rara arte / Ou coisa d'estimação Coloquei-te nesse dia Num lugar que tinha á parte / Dentro do meu coração Afinal, és o contrário E eu pobre cego não via / Que és objecto comum Peça de barro ordinário Não passas de fantasia / Coisa sem valor algum Mesmo assim, fico pensando Que apenas quero viver / P´ra este amor que te dou Sei que continuo errando Errar continua a ser / Próprio do homem que sou

Fado TresBairros