Este espaço resulta de recolhas de apontamentos fadista que "apanho" na Internet, Aos seus autores os meus agradecimentos e a recomendação aos meus visitantes, que os localizem e visitem porque normalmente há nuito mais para ouvir.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Sopra o vento
Sopra o vento, sopra o vento,
Sopra alto o vento lá fora,
Mas também meu pensamento
Tem um vento que devora.
Há uma íntima intenção
Que tumultua o meu ser
E faz do meu coração
O que um vento quer varrer.
Não sei se há ramos deitados
Abaixo, no temporal,
Se pés do chão levantados
Num sopro onde tudo é igual.
Dos ramos que ali caíram
Sei só que há magoas e dores
Destinadas a não ser
Mais que um desfolhar de flores.
Caso não consiga ver o vídeo clicar >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> aqui
Sopra alto o vento lá fora,
Mas também meu pensamento
Tem um vento que devora.
Há uma íntima intenção
Que tumultua o meu ser
E faz do meu coração
O que um vento quer varrer.
Não sei se há ramos deitados
Abaixo, no temporal,
Se pés do chão levantados
Num sopro onde tudo é igual.
Dos ramos que ali caíram
Sei só que há magoas e dores
Destinadas a não ser
Mais que um desfolhar de flores.
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Povo que lavas no rio
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
O beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
A água pura, puro agreste
Mas a tua vida não.
Aromas de luz e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
O beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
A água pura, puro agreste
Mas a tua vida não.
Aromas de luz e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
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*Povo que lavas no rio,
Lenita Gentil
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Noites perdidas
Grupo Desportivo da Mouraria - Homenagem a Fátima Fernandes 28/09/2008
Noites Perdidas
Ricardo Aires
Guitarra Portuguesa: Sérgio Costa
Viola: Carlos Fonsesa
Viola-Baixo: Pedro Soares
Letra: Sérgio Valentino
Noites Perdidas
Ricardo Aires
Guitarra Portuguesa: Sérgio Costa
Viola: Carlos Fonsesa
Viola-Baixo: Pedro Soares
Letra: Sérgio Valentino
Boneca de porcelana
Américo Grova
Guitarra Portuguesa: Sérgio Costa
Viola: Carlos Fonsesa
Viola-Baixo: Luís Vieira
Letra: António Rocha / Casimiro Ramos
Guitarra Portuguesa: Sérgio Costa
Viola: Carlos Fonsesa
Viola-Baixo: Luís Vieira
Letra: António Rocha / Casimiro Ramos
Lucinda Camareira
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*Lucinda Camareira,
Luís de Matos,
Pedro Galveias
domingo, 19 de outubro de 2008
Mas porquê de eu ser assim
Os meus agradecimentos a Vucarely pela edição deste video
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*Mas porquê de eu ser assim,
Ricardo Ribeiro
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Fado Refúgio
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Olhai a noite
Olhai a noite...
Vêde as sombras dessas ruas
Saudades que martirizam que matam
Olhai a noite...
Refúgio das almas nuas
Verdades que muitos nem sequer notam
Não passo bem a noite sem um fado
Não passo bem a noite sem beber
Não passo bem a noite abandonado
Não passo bem a noite sem te ver
Olhai a noite...
Dessas longas madrugadas
Fadistas á procura dum destino
Olhai a noite...
Ermo imenso desses nadas
Fatalistas vagueando em desatino
Caso não consiga ver o víeo clicar >>>>>>>>>>>>>>>>>>> aqui
Vêde as sombras dessas ruas
Saudades que martirizam que matam
Olhai a noite...
Refúgio das almas nuas
Verdades que muitos nem sequer notam
Não passo bem a noite sem um fado
Não passo bem a noite sem beber
Não passo bem a noite abandonado
Não passo bem a noite sem te ver
Olhai a noite...
Dessas longas madrugadas
Fadistas á procura dum destino
Olhai a noite...
Ermo imenso desses nadas
Fatalistas vagueando em desatino
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sábado, 26 de julho de 2008
Procuro e não te encontro
Procuro e não te encontro
não paro, nem volto atrás
Eu sei, dizem todos que é loucura
Eu andar à tua procura
Sabendo bem onde tu estás!
Procuro e não te encontro
Procuro nem sei o quê!
Só sei, que por vezes ficamos frente a frente
E ao ver-te ali finalmente
Procuro, mas não te encontro!
Preferes o outro e queres
Que eu nunca, vá ter contigo
Por isso, tenho um caminho marcado
E vou procurar-te ao passado
Para lembrar o amor antigo
Procuro e não te encontro,
Procuro, nem sei o quê
Só sei, que por vezes ficamos frente a frente
E ao ver-te ali finalmente
Procuro, mas... não te encontro!
quinta-feira, 26 de junho de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
Por morrer uma andorinha
Se deixaste de ser minha
Não deixei de ser quem era
Por morrer uma andorinha
Não acaba a primavera
Como vês não estou mudado
E nem sequer descontente
Conservo o mesmo presente
E guardo o mesmo passado
Eu já estava habituado
A que não fosses sincera
Por isso eu não fico à espera
De uma emoção que eu não tinha
Se deixaste de ser minha
Não deixei de ser quem era
Vivo a vida como dantes
Não tenho menos nem mais
E os dias passam iguais
Aos dias que vão distantes
Horas, minutos, instantes
Seguem a ordem austera
Ninguem se agarre à quimera
Do que o destino encaminha
Pois por morrer uma andorinha
Não acaba a primavera
Não deixei de ser quem era
Por morrer uma andorinha
Não acaba a primavera
Como vês não estou mudado
E nem sequer descontente
Conservo o mesmo presente
E guardo o mesmo passado
Eu já estava habituado
A que não fosses sincera
Por isso eu não fico à espera
De uma emoção que eu não tinha
Se deixaste de ser minha
Não deixei de ser quem era
Vivo a vida como dantes
Não tenho menos nem mais
E os dias passam iguais
Aos dias que vão distantes
Horas, minutos, instantes
Seguem a ordem austera
Ninguem se agarre à quimera
Do que o destino encaminha
Pois por morrer uma andorinha
Não acaba a primavera
Fado para um amor ausente
Letra de Manuel Alegre
Música de António Portugal
Meu amor disse que eu tinha
Uns olhos como gaivotas
E uma boca onde começa
O mar de todas as rotas
Assim falou meu amor
Assim falou ele um dia
E desde então fico à espera
Que seja como dizia
Sei que ele um dia virá
Assim muito de repente
Como se o mar e o vento
Nascessem dentro da gente
Música de António Portugal
Meu amor disse que eu tinha
Uns olhos como gaivotas
E uma boca onde começa
O mar de todas as rotas
Assim falou meu amor
Assim falou ele um dia
E desde então fico à espera
Que seja como dizia
Sei que ele um dia virá
Assim muito de repente
Como se o mar e o vento
Nascessem dentro da gente
Fado Lisboeta
Letra de Amadeu do Vale
Musica de Carlos Dias
Não queiram mal a quem canta,
quando uma garganta se enche e desgarra
que a magoa já não é tanta
se a confessar à guitarra
quem canta sempre se ausenta
da hora cinzenta da sua amargura
Não sente a cruz tão pesada
na longa estrada da desventura
Eu só entendo o fado,
plangente amargurada à noite a soluçar baixinho
que chega ao coração num tom magoado
tão frio como as neves do caminho
que chore uma saudade ou cante ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirão que isto é fatal, é natural
mas é lisboeta,
e isto é que é o fado.
Oiço guitarras vibrando e vozes cantando na rua sombria
as luzes vão se apagando a anunciar que é já dia
fecho em silêncio a janela, já se ouve na viela
rumores de ternura.
surge a manhã fresca e calma,
só em minha alma é noite escura
eu só entendo o fado
plangente amargurada à noite a soluçar baixinho,
que chega ao coração num tom magoado,
tão frio como as neves do caminho
que chore uma saudade ou cante a ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirão que isto é fatal, é natural
mas é lisboeta,
e isto é que é o fado
Musica de Carlos Dias
Não queiram mal a quem canta,
quando uma garganta se enche e desgarra
que a magoa já não é tanta
se a confessar à guitarra
quem canta sempre se ausenta
da hora cinzenta da sua amargura
Não sente a cruz tão pesada
na longa estrada da desventura
Eu só entendo o fado,
plangente amargurada à noite a soluçar baixinho
que chega ao coração num tom magoado
tão frio como as neves do caminho
que chore uma saudade ou cante ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirão que isto é fatal, é natural
mas é lisboeta,
e isto é que é o fado.
Oiço guitarras vibrando e vozes cantando na rua sombria
as luzes vão se apagando a anunciar que é já dia
fecho em silêncio a janela, já se ouve na viela
rumores de ternura.
surge a manhã fresca e calma,
só em minha alma é noite escura
eu só entendo o fado
plangente amargurada à noite a soluçar baixinho,
que chega ao coração num tom magoado,
tão frio como as neves do caminho
que chore uma saudade ou cante a ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirão que isto é fatal, é natural
mas é lisboeta,
e isto é que é o fado
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Gaivota
Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Rouxinol da caneira
Carlos Macedo - rouxinol da caneira
Lenda da fonte
Mais um fado no fado
Mais um fado no fado - Camané & Fábia
Eu sei que esperas por mim
Como sempre, como dantes
Nos braços da madrugada
Eu sei que em nós não há fim,
Somos eternos amantes,
Que não amaram mais nada
Eu sei que me querem bem
Eu sei que há outros amores
Para bordar no meu peito
Mas eu não vejo ninguém
Porque não quero mais dores
Nem mais batom no meu leito
Nem beijos que não são teus
Nem perfumes duvidosos
Nem carícias perturbantes
E nem infernos nem céus
Nem sol nos dias chuvosos
Porque 'inda somos amantes
Mas Deus quer mais sofrimento
Quer mais rugas no meu rosto
E o meu corpo mais quebrado
Mais requintado tormento
Mais velhice, mais desgosto
E mais um fado no fado
Eu sei que esperas por mim
Como sempre, como dantes
Nos braços da madrugada
Eu sei que em nós não há fim,
Somos eternos amantes,
Que não amaram mais nada
Eu sei que me querem bem
Eu sei que há outros amores
Para bordar no meu peito
Mas eu não vejo ninguém
Porque não quero mais dores
Nem mais batom no meu leito
Nem beijos que não são teus
Nem perfumes duvidosos
Nem carícias perturbantes
E nem infernos nem céus
Nem sol nos dias chuvosos
Porque 'inda somos amantes
Mas Deus quer mais sofrimento
Quer mais rugas no meu rosto
E o meu corpo mais quebrado
Mais requintado tormento
Mais velhice, mais desgosto
E mais um fado no fado
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*Mais um fado no fado,
Camané,
Fábia Rebordão
Nos gestos nos sentidos
Ricardo Ribeiro - Nos Gestos, Nos Sentidos
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*Nos gestos nos sentidos,
Ricardo Ribeiro
Fado 5 estilos
Maria Teresa de Noronha
Fadista da aristocracia Portuguesa, que levou o fado do povo para os salões nobres
Fadista da aristocracia Portuguesa, que levou o fado do povo para os salões nobres
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*Fado 5 estilos,
Maria Teresa de Noronha
Jardim abandonado
Jardim Abandonado - João Fezas-Vital/Acácio Gomes(Fado acácio)
Caso não consiga ver o vídeo clicar >>>>>>>>>>>>>>>>> aqui
Um dia será assim
deixarás este jardim
de encontro á noite fechada
procuraras outro mundo
mais distante mais profundo
e onde encontres madrugada.
E no longe que não sei
o tudo que em ti sonhei
será só recordação
e eu ficarei sozinho
percorrendo o meu caminho
no jardim da solidão
Nunca mais verei o dia
onde era tudo alegria
onde era só primavera
no jardim abandonado
vejo uma sombra a meu lado
a sonhar à tua espera
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Um dia será assim
deixarás este jardim
de encontro á noite fechada
procuraras outro mundo
mais distante mais profundo
e onde encontres madrugada.
E no longe que não sei
o tudo que em ti sonhei
será só recordação
e eu ficarei sozinho
percorrendo o meu caminho
no jardim da solidão
Nunca mais verei o dia
onde era tudo alegria
onde era só primavera
no jardim abandonado
vejo uma sombra a meu lado
a sonhar à tua espera
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*Jardim abandonado,
Rodrigo Costa Félix
Esta voz
N
Ricardo Ribeiro / ** Esta Voz**/
Letra de José Luís Gordo
Musica de José Marques do Amaral Fado tradicional
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Catedrais do fado
- 1-Catedrais do fado
- 1.01-Tertúlia saloia
- 1.02-Tasca do Jaime
- 1.04-Beira Rio
- 1.04-Júnior
- 1.05-Tertúlia passe por alto
- 1.06-Tertúlia do Victor
- 1.07-O Faia
- 1.08-Tasquinha de Ouro
- 1.09-Restaurante Somar
- 1.10-Mascote da Atalaia
- 1.10-Restaurante Rampinha
- 1.11-Casa do Fadista-Gondomar
- 1.12-Restaurante Central do Bairro
- 1.13-Restaurante Nini
- 1.14-Tasca do Chico
- 1.15-Café GZ-Porto
- 1.16-Grupo Sportivo Adicense
- 1.18-Rest.Guarda-Mor
- 1.19-Restaurante S.João
- 1.20-Retiro do Fado
- 1.21-clube amigos do fado