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sábado, 23 de fevereiro de 2019

Meu amor, abre a janela

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Era Já Tarde

Na voz de Fernanda Santos Letra de Max Musica de Anibal Nazaré Era já tarde quando o fado conheci, e sem alardes quis falar-lhe de saudade, mas na verdade para mim, lembrar de ti, do grande amor que perdi era tarde muito tarde Pedi ao fado , que me desse outro caminho, ficasse ele com a saudade que eu queria ficar sozinho, ele respondeu que o pedido era escusado porque o fado e a saudade andavam de braço dado Era já tarde quando o fado abandonei e fui covarde tive medo da saudade, com ansiedade eu ainda a procurei quando a saudade encontrei era tarde muito tarde

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Basta Coração

Este fado tem letra de Moita Girão e música do fado solene de Alberto Correia

Uma promessa, um sorriso
e um leve aperto de mão 
E nada mais é preciso 
Pra prender um coração 

Uma esperança que se afaga
Nunca morre num repente
O lume quando se apaga 
Deixa sempre cinza quente 

Não há nada que mais doa 
Nem que mais faça sofrer 
Do que amar uma pessoa 
Que nem sequer nos quer ver 

A saudade mais sentida 
Mais profunda, creio eu 
É sentir dentro da vida 
O amor que já morreu

Chegou o fim

oema de António Rocha / musica de Júlio Proença *fado proença* Não volto mais, podes crer Ao cais onde um dia fui Para me despedir de ti Já me cansei de sofrer És dor que já não me dói És passado que esqueci Quando partiste deixaste Uma promessa a meu lado / Que dizia que voltavas E nem sequer reparaste Que também tinhas deixado / Saudades que não levavas Fui dizer-te adeus ao cais Depois sonhei que voltavas / Voltei ao cais da partida Mas tu não voltaste mais E assim cada vez ficavas / Mais longe da minha vida Sofri por ti, é verdade Hoje no meu coração / Já não mora o desespero Vivi tanto com a saudade Que lhe ganhei afeição / E agora já não te quero poema retirado do blog fados do fado a quem agradeço

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Leio em teus olhos

Letra e música de: Mário Moniz Pereira Que o nosso amor está cansado Leio em teus olhos Recordações do passado Leio em teus olhos Que já não sou nesta hora O que fui p’ra ti outrora Leio em teus olhos O amor de alguém é inconstante Logo que ele vem, vai num instante Vê lá se o teu não está já muito diferente Continua igual ao meu Cmo ele era antigamente Poema retirado do blog Fados do fado a quem agradeço

Ricardo Anastácio - "Duas Lágrimas de Orvalho"

poema retirado do blog Fados do fado a quem agradeço poema de Linhares Barbosa / musica de Pedro Rodrigues Duas lágrimas de orvalho Caíram nas minhas mãos Quando te afaguei o rosto; Pobre de mim, pouco valho P'ra te acudir na desgraça P'ra te valer no desgosto Porque choras não me dizes Não é preciso dizê-lo / Não dizes, eu adivinho Os amantes infelizes Deveriam ter coragem / Para mudar de caminho Por amor, damos a alma Damos corpo, damos tudo / Até cansarmos na jornada Mas quando a vida se acalma O que era amor, é saudade / E a vida já não é nada Se estás a tempo, recua Amordaça o coração / Mata o passado e sorri Mas se não estás, continua Disse isto minha mãe / Ao ver-me chorar por ti

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Somos dois loucos

Retirado do blog Fados do Fado a quem agradeço
 poema de José Maria Antunes música de Artur Ribeiro

 Fitei os olhos teus, só vi ternura
 Beijei os lábios teus, vezes sem fim
 Senti dentro de mim tanta loucura
 Que fui roubar o sol e quando vim;
 Eu pus raios de sol na noite escura 
 E tu roubaste a lua para mim

 Somos dois loucos seguindo em frente
 Teimosamente
 Mãos dadas, rostos unidos
 Somos dois loucos apaixonados
 Mas não culpados 
 De sermos loucos varridos 

 Tu és toda a razão dos meus pecados
 Eu sou a tentação dos sonhos teus
 Também sou o porquê dos teus cuidados
 E tu a inspiração dos versos meus
 Os dois, em oração ajoelhados
 Pedimos deste amor, perdão a Deus


 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Amor Total

Poema de José Fernandes de Castro na voz de Mariana Correia Temos encontro marcado Num poema inacabado À espera dum final Somos a alma perfeita Da paixão que só se deita Em nome do amor total A nossa cama é o tempo Onde corpo e sentimento Combinam na perfeição O nosso mundo é o amor Que tem o real sabor Das coisas do coração Temos encontro marcado Nas rimas do mesmo fado Que baila na nossa voz Este amor, quase loucura Desperta em nós a ternura O resto... fazemos nós

Fora de horas


Letra e Musica de Belo Marques

cantado por Maria Emília


Fadista geme a tua desventura
Não faças conta ao tempo quando choras
Que o Fado em certas horas de amargura
Só deve ser cantado fora de horas

Não bate o coração a horas tantas
Nem sabe quando ri ou quando chora
O Fado é mais sentido quando cantas
Se a hora de o cantar passa da hora

O Fado é o destino de uma hora
Um dia ela virá, mas não sei quando
Quem tem um coração que canta e chora
Não pode ouvir as horas que vão dando

Bateu-me o Fado à porta lentamente
A quem fui receber de mãos abertas
Meu triste coração ficou doente
E nunca mais bateu a horas certas

Não chames pela saudade


Letra retirada do blog Fados do fado a quem agradeço

poema de Joaquim Pimentel música de Joaquim Campos *fado tango*


Não chames pela saudade
A saudade não te quer
Deixa-a dormir sossegada
A saudade está cansada
Ela precisa esquecer

Não chames pela saudade / A saudade não está aqui
Foi por aí enjeitada / A saudade está cansada
De tanto esperar por ti

Chamou por ti tantas vezes / Chamou, chamou, sem cessar
Esperou dias e meses / Chamou por ti tantas vezes
E não quiseste voltar

O passado não se alcança / O que foi não volta a ser
Meu amor, perde a esperança / Quando a saudade se cansa
Não há mais nada a fazer

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Sónia Soprano - "Disse-te Adeus e Morri"

Poema retirado do blog Fados do fado de José fernandes de Castro a quem agradeço Vasco de Lima Couto / José António Sabrosa *sextilhas* Disse-te adeus e morri E o cais vazio de ti Aceitou novas marés; Gritos de búzios perdidos Roubaram aos meus sentidos A gaivota que tu és Gaivota de asas paradas Que não sente as madrugadas / E acorda á noite, a chorar Gaivota que faz um ninho Porque perdeu o caminho / Onde aprendeu a voar Preso no ventre do mar O meu triste respirar / Sofre a invenção das horas Pois na ausência que deixaste Meu amor, como ficaste / Meu amor, como demoras

Meu nome sabe-me a areia

Retirado do blog Fados do fado pelo que agradeço a José Fernandes de Castro Vasco de Lima Couto / Alfredo Duarte *fado bailado* Meu nome sabe-me a areia Que cresce no rio novo Entre as verdades que sonho E as tristesas que transponho Meu nome sabe-me a povo Corro os caminhos do mundo Como um tronco de raiz E se canto uma saudade Eu limito a humanidade Aos cantos do meu país Meu nome gastou os dias Que eu trilho de amor ao lado Vivo a afagar uma estrela E no desejo de vê-la Meu nome sabe-me a fado

Dei-te um nome em minha cama

Letra retirada do blog Fados do Fado com os meUS AGRADECIMENTOS poema de Vasco de Lima Couto musica de José Ant+oni Sabrosa Dei-te um nome em minha cama / Aberta no meu outono Depois amei-te em silêncio / Que é uma forma de abandono Dei-te um nome em minha cama Rasgada em lençóis de sono Tentei ser tudo o que era / Nas horas da mão parada Corpo e campo aberto ao vento / Que encaminha a madrugada Tentei ser a primavera E cantei meu triste nada Vi-te ao canto da memória / Por te viver e sonhar Amor d'amor sem glória / Como um rio ao começar Que te vai contando a história Onde eu não posso morar Dei-te um nome em minha cama / Aberta no meu outono Depois, amei-te em silêncio / Que é uma forma de abandono Dei-te um nome em minha cama Rasgada em lençóis de sono

Fado do Amanhã

Letra retirada com os meus agradecimentos do blog Fado do Fado de José Fernandes de Castro Quando todos no cais, com lágrimas de sol Acenarem os lenços como pombos esguios E tu, ansiosamente, procurares os meus olhos Hás-de encontrá-los secos, abismados e frios Verás neles a hora duma escada vazia Às cinco da manhã dum Outono qualquer E verás os soluços que a varanda prendeu E tudo o que fui eu para o tempo crescer Vingarei o silêncio com o mesmo silêncio Deixando a minha dor a um canto da amurada Pois como tu, terei de começar de novo A alegria que um dia partiu de madrugada