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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

A Minha Rua

Não me conformo



 Lucilia do Carmo  canta um fado com letra de Emílio Vasco e música de Mário Moniz Pereira

Não sei como pudeste descansar
Noutros braços, sabendo que estou triste
Nem um remorso só te faz lembrar
O que te dei e tu retribuíste

Mas como,Santo Deus,tudo apagado
Nesse teu coração descontrolado
Sabendo tu, que o meu, se queimaria
Numa saudade viva, dia a dia

Bem sei que todo o bem tem sempre um fim
Mas não, não me conformo, assim

Entre nós dois, estão sempre de permeio,
Doces recordações a que me agarro
Na estante, o livro que deixaste a meio,
No meu cinzeiro, o último cigarro

E o lenço que me deste nos meus anos
Mortalha doutros tantos desenganos
Onde guardo o que resta desse adeus
Que os teus olhos trocaram com os meus

Bem sei que todo o bem tem sempre um fim
Mas não, não me conformo, assim



quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Roseira Brava

Andei a ver se encontrava alguma roseira brava florida de murchas rosas qualquer coisa que lembrasse um resto só que ficasse das nossa horas ditosas Mas o céu enegreceu o vento tudo varreu e de nós nada ficou na campina nua e fria nem uma roseira havia nem uma rosa murchou Morreu triste o meu intento morreu levado plo vento que as roseiras embalava voltei ao cair do dia pois no campo não havia nem uma roseira brava Esta letra de Manuel DE Andrade é cantada sobre uma música dum fado tradicional. o Fado primavera da autoria de Pedro Rodrigues.