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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Atalhos proibidos

Atalhos proibidos Letra: Artur Ribeiro 

 Há fado na minh’alma por ti louca Neste anseio de choro que me invade E que deixa ficar na minha boca O travo tão amargo da saudade Há fado nesta lágrima sentida Que brinca no meu riso amargurado E vai caír teimosa e dolorida Sobre as notas vadias do meu fado Há fado se não dormes no meu peito No tanger das guitarras em quebranto Há fado no meu canto contrafeito Pois não vejo aqui, enquanto canto Há fado nos meus passos descabidos No meu bater à porta sempre errada Quem anda por atalhos proibidos Pode chegar ao fim e não ter nada

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