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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Fado do Amanhã

Letra retirada com os meus agradecimentos do blog Fado do Fado de José Fernandes de Castro Quando todos no cais, com lágrimas de sol Acenarem os lenços como pombos esguios E tu, ansiosamente, procurares os meus olhos Hás-de encontrá-los secos, abismados e frios Verás neles a hora duma escada vazia Às cinco da manhã dum Outono qualquer E verás os soluços que a varanda prendeu E tudo o que fui eu para o tempo crescer Vingarei o silêncio com o mesmo silêncio Deixando a minha dor a um canto da amurada Pois como tu, terei de começar de novo A alegria que um dia partiu de madrugada

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