Sopra o vento, sopra o vento,
Sopra alto o vento lá fora,
Mas também meu pensamento
Tem um vento que devora.
Há uma íntima intenção
Que tumultua o meu ser
E faz do meu coração
O que um vento quer varrer.
Não sei se há ramos deitados
Abaixo, no temporal,
Se pés do chão levantados
Num sopro onde tudo é igual.
Dos ramos que ali caíram
Sei só que há magoas e dores
Destinadas a não ser
Mais que um desfolhar de flores.
Caso não consiga ver o vídeo clicar >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> aqui
Este espaço resulta de recolhas de apontamentos fadista que "apanho" na Internet, Aos seus autores os meus agradecimentos e a recomendação aos meus visitantes, que os localizem e visitem porque normalmente há nuito mais para ouvir.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Sopra o vento
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Povo que lavas no rio
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
O beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
A água pura, puro agreste
Mas a tua vida não.
Aromas de luz e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
O beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
A água pura, puro agreste
Mas a tua vida não.
Aromas de luz e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Etiquetas:
*Povo que lavas no rio,
Lenita Gentil
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