Este espaço resulta de recolhas de apontamentos fadista que "apanho" na Internet, Aos seus autores os meus agradecimentos e a recomendação aos meus visitantes, que os localizem e visitem porque normalmente há nuito mais para ouvir.
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
domingo, 25 de outubro de 2020
O Lenço
Despertar
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
Tantos caminhos
Tiago Torres da Silva / José António Sabrosa
Existem tantos caminhos
Onde os homens vão sózinhos
Em busca de uma ilusão
Passo a passo, quem avança
Só vai andando na esperança
De enganar a solidão
Dá-se um passo e outro passo
Mas quando chega o cansaço / E a gente pensa em parar
Por castigo ou por má sina
Há uma força divina / Que nos obriga a andar
Existem tantas estradas
Onde se notam pégadas / Que o vento não apagou
São pégadas que se arrastam
Mas que no tempo se gastam / E ninguém por lá passou
Por isso sigo, seguindo
Há medida que vou indo / Sei que nesta caminhada
Não se chega a um lugar
Só nos resta caminhar / Porque só existe a estrada
Transcrito de : fados do fado a quem agradeço
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039-Tantos caminhos,
Firmino Rodrigues
segunda-feira, 19 de outubro de 2020
Versos de amor
Fria claridade
Pedro Homem de Mello / José Marques do Amaral
Repertório de Amália
No meio da claridade
Daquele tão triste dia
Grande, grande era a cidade
E ninguém me conhecia
Então passaram por mim / Dois olhos lindos, depois
Julguei sonhar, vendo enfim / Dois olhos, como há só dois
Em todos os meus sentidos / Tive presságios de Deus
E aqueles olhos tão lindos / Afastaram-se dos meus
Acordei, a claridade / Fez-se maior e mais fria
Grande, grande era a cidade / E ninguém me conhecia!
Transcrito de: fados do fado
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035-Fria clariadade,
Amália Rodrigues
Saudade Tem Dó de Mim
Manuel Abrantes / Fado Marques do Amaral
Repertório de Manuel de Almeida
Tudo passa, tudo corre
Nesta vida d’ilusão
Tudo acaba, tudo morre
Só a saudade é que não
Ó saudade, vai-te embora / Deixa-me só um instante
Ainda que seja uma hora / P’ra alívio já é bastante
Não me faças sofrer mais / A sofrer tenho vivido
Podes ver pelos meus ais / Quanto já tenho sofrido
Tenho a vida quase gasta / Pela dôr que não tem fim
Para castigo já basta / Saudade tem dó de mim
Transcrito de: fados do fado
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035-Saudade Tem Dó de Mim,
Diana Vilarinho
Fria claridade
domingo, 18 de outubro de 2020
sábado, 17 de outubro de 2020
Procura-me esta noite
Procura-me esta noite, eu quero-te contar
O que passei sem ti desde que te deixei
Procura-me esta noite e sabe perdoar
Que eu esqueço o que sofri p’lo muito que te amei
Procura-me esta noite, à hora do costume
Que eu levo o coração repleto de ansiedade
Procura-me esta noite, os meus lábios são lume
E o fogo da paixão mata-me de saudade
Procura-me esta noite, a noite é dos amantes
E o mundo de nós dois é poema d’amor
Encontras nesta noite mil noites como dantes
Cheiinhas de alegria, de beijos e calor
Procura-me esta noite, se sabes que sou tua
Não deixes que o rancor no seu peito se acoite
Se a vida é tão pequena, não esperes amor meu
A zanga já passou, procura-me esta noite
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034-Procura-me esta noite,
Diogo Rocha
Eu nasci amanhã
Artur Ribeiro / Joaquim Campos *fado alexandrino*
Repertório de Beatriz da Conceição
Eu nasci amanhã, no meio desta gente
Toda nascida ontem, ou quando muito, agora
Eu nasci amanhã, num mundo irreverente
Por isso não entendo, a gente que cá mora
Eu nasci amanhã num mundo sem fronteiras
Onde cada poeta só canta o que lhe apraz
Eu nasci amanhã onde não há trincheiras
Onde não fazem guerras impondo a sua paz
Eu nasci amanhã, num mundo imaginado
Sem pobres a morar em zona demarcada
E neste mundo, hoje, triste e acomodado
Quem não nascer no tempo, não tem direito a nada
Transcrito de fados do fado
Na rua do silêncio
António Sousa Freitas / Joaquim Campos *fado alexandrino*
Repertório de João
Braga
Na rua do silêncio é tudo mais ausente Até foge o luar, e até a vida é pranto Não há juras de amor, não há quem nos lamente E o sol quando lá vai é p’ra deitar quebranto Na rua do silêncio o fado é mais sombrio E as sombras duma flor não cabem lá também A rua tem destino, e o seu destino frio Não tem sentido algum, não passa lá ninguém Na rua do silêncio as portas estão fechadas E até o sonho cai, sem fé e sem ternura Na rua do silêncio há lágrimas cansadas Na rua do silêncio é sempre noite escuraTranscrito de: fados do fado
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
Praia perdida
Letra: Jorge Fernando
Música: Fontes Rocha
Intérprete: João Braga
.
Hoje presa a minha voz
Tive uma infância perdida
O mundo éramos nós
Nessa praia adormecida (bis)
Depois veio a mocidade
Depois veio o meio-dia
Foi-se o amor, foi-se a idade
Em que a areia nos unia (bis)
Mais tarde a vida gerou
Uma roda da má sina
E o mundo cego, cegou
Os teus olhos de menina (bis)
Sinto morrer o luar
É noite na minha vida
Só o murmúrio do mar
Lembra essa praia perdida (bis)
sábado, 10 de outubro de 2020
Asas
letra de Maria Luísa Baptista / Georgino de Sousa *fado georgino*
É no teu corpo qu'invento
Asas para o sofrimento
Que escorre do meu cansaço;
Só quem ama tem razão
P'ra entender a emoção
Que me dás no teu abraço
Eu quero lançar raízes
E viver dias felizes / Na outra margem da vida
Solta os cabelos ao vento
Muda em riso esse lamento / Apressemos a partida
Aceita o meu desafio
Embarca neste navio / Rumo ao sonho e ao futuro
Corta comigo as amarras
Que nos prendem como garras / A um passado tão duro
Esquece o tempo e a dôr
Pensa só no nosso amor / Vem e dá-me a tua mão
Sobe comigo a encosta
Porque quando a gente gosta / Ninguém cala o coração
É no teu corpo qu'invento
Asas para o sofrimento
Que escorre do meu cansaço;
Só quem ama tem razão
P'ra entender a emoção
Que me dás no teu abraço
Eu quero lançar raízes
E viver dias felizes / Na outra margem da vida
Solta os cabelos ao vento
Muda em riso esse lamento / Apressemos a partida
Aceita o meu desafio
Embarca neste navio / Rumo ao sonho e ao futuro
Corta comigo as amarras
Que nos prendem como garras / A um passado tão duro
Esquece o tempo e a dôr
Pensa só no nosso amor / Vem e dá-me a tua mão
Sobe comigo a encosta
Porque quando a gente gosta / Ninguém cala o coração
Transcrito por: fados do fado
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sexta-feira, 9 de outubro de 2020
Fado Franklim 6ª
Terra Irada
Fernando Maurício
Musica: *fado Rio Maior
Letra: Paco Gonzalez
Sou filho da terra irada
Nasci no berço do espaço
Fui escravo do deus dinheiro;
Fui tudo, não sendo nada
Em mistura de sargaços
Com oiro de pioneiro
Eu fui o bobo do rei
Comi debaixo da mesa / Migalhas de pão pisado
Sem direitos, reclamei / Direitos prá natureza
De quem nasceu malfadado
Fiz tudo para esquecer
Alimentei-me de dôr / No vinho de desespero
E a revolta fez nascer
No meu peito sofredor / Um hino de posso e quero
Não é balada o meu fado
Nem tenho medo de erguer / Sua bandeira encanada
Fui menino, sou soldado
E ninguém pode vencer / Um filho da terra irada
Entre nós e o nosso amor
José Fernandes Castro /Franflin Sextilhas
Entre nós e o nosso amor
Bailam os sonhos felizes
Duma vida acontecida;
Tudo tem outro sabor
Quando baixinho me dizes
Que sou toda a tua vida
Tu dizes querer-me tanto
Que chegas a confundir-me / Com um poema maior
Fico feliz e portanto
Prometo reconduzir-me / Na estrada do amor
Dou-te versos musicados
Dou-te uma rosa em botão / Com aromas de prazer
E também te dou os fados / Que trago no coração
P'ra te fazer renasce
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027-Entre nós e o nosso amor,
Alda Branca
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
Fado Franklim 4ªs
Muito embora o querer bem
Artur Ribeiro / Franklin Quadras
Canta Augusto Robalo
Muito embora o querer bem
Não seja um invento meu
Não permito que ninguém
Te queira mais do que eu
Meu coração vagabundo/ Irá, seja como for
Rua em rua, mundo em mundo / Atrás de ti, meu amor
Estes meus braços caídos/ Fugindo a todos os laços
Só vibram quando pedaços / Dos nossos corpos unidos
A minha boca e a tua / Mal deixam de estar unidas
Lembram meninas perdidas / Chorando de rua em rua
Odeio o mundo a inveja / As convenções o temor
Odeio tudo o que esteja / Entre nós dois, meu amor
Transcrito por: fados do fado
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026-Muito embora o querer bem,
Augusto Robalo
Vi partir o meu amor
Letra: João Ferreira Rosa
Música: Franklim Godinho
Intérprete: João Braga
Vi partir o meu amor
Para o outro lado do rio (bis)
Mas digo seja a quem for
Que o meu amor não partiu (bis)
Manhã cedo foi-se embora
Disse-me adeus sem me olhar (bis)
Penso nela a toda a hora
Pois já sei que há-de voltar (bis)
Os fados que lhe cantava
Eram bem nossos somente (bis)
E o tempo para nós par
Hoje canto para toda a gente (bis)
E tudo o que existe em mim
Nada a consegue esquecer (bis)
Nem esta dor sem ter fim
Nem meu olhar sem a ver (bis)
Os lugares por onde andámos
Os lugares por onde andamos
João Ferreira Rosa / Franklim Godinho
Cantado por Pedro Moutinho
Os lugares por onde andamos
Não os esqueço, meu amor
Nem tudo quanto falamos
Quer seja alegria ou dôr
O tempo dantes corria / Que parecia não ter fim
Agora não passa um dia / Sem passar um ano em mim
Teus olhos são o meu norte / Teus passos o meu caminho
O teu riso a minha sorte / Tuas mãos o meu carinho
Se me dissessem um dia / Que a cantar te fiz chorar
Eu juro que não sabia / Que entendias meu cantar
Transcrito por: fados do fado
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026-Os lugares por onde andámos,
Pedro Moutinho
terça-feira, 6 de outubro de 2020
Fado Esmeraldinha
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
"O espelho"
O Espelho
Letra: Artur Soares Pereira
Música: Alfredo Marceneiro
(Fado Cuf)
Num caixote, um espelho já quebrado
Com um montão de lixo se encontrou
E, um tanto confundido e perturbado,
A sua triste história assim contou:
«Eu vivia na montra de um bazar
Aonde vi entrar, em certo dia,
Um jovem que me comprou p’ra me dar
À noiva, porque ela anos fazia.
Durante muitos anos, hora a hora,
Em mim essa senhora se mirou
E, por se ver tão bela e sedutora,
Dizia-me: “– Que achas? Que tal estou?”
Até que certo dia lhe mostrei
As rugas e o cabelo cor de neve.
Grande desilusão então lhe dei
E ela atirou-me ao chão, não se conteve.
Eis como vim a ser teu companheiro,
Enfim, tudo acabou, tudo morreu…
Quem na vida é sincero e verdadeiro
Tem, quase sempre, um fim igual ao meu.
Atalhos proibidos
Atalhos proibidos
Letra: Artur Ribeiro
Há fado na minh’alma por ti louca
Neste anseio de choro que me invade
E que deixa ficar na minha boca
O travo tão amargo da saudade
Há fado nesta lágrima sentida
Que brinca no meu riso amargurado
E vai caír teimosa e dolorida
Sobre as notas vadias do meu fado
Há fado se não dormes no meu peito
No tanger das guitarras em quebranto
Há fado no meu canto contrafeito
Pois não vejo aqui, enquanto canto
Há fado nos meus passos descabidos
No meu bater à porta sempre errada
Quem anda por atalhos proibidos
Pode chegar ao fim e não ter nada
Etiquetas:
023-Atalhos proibidos,
Manuel Cardoso de Menezes
domingo, 4 de outubro de 2020
Fui de viela em viela
Guilherme Pereira da Rosa / Alfredo Duarte *fado cravo*
Fui de viela em viela Numa delas dei com ela E quedei-me enfeitiçado Sob a luz dum candeeiro Estava ali o fado inteiro Pois toda ela era fado Arvorei um ar gingão Um certo ar fadistão / Que qualquer homem assume Pois confesso que aguardei Quando por ela passei / Ao convite do costume Em vez disso, no entanto No seu rosto só vi pranto / Só vi desgosto e descrença Fui-me embora amargurado Era fado, mas o fado / Não é sempre o que se pensa Ainda recordo agora A visão, que ao ir-me embora / Guardei da mulher perdida A pena que me desgarra Só me lembra uma guitarra / A chorar penas da vida
Repertório de Alfredo Marceneiro
Fui de viela em viela Numa delas dei com ela E quedei-me enfeitiçado Sob a luz dum candeeiro Estava ali o fado inteiro Pois toda ela era fado Arvorei um ar gingão Um certo ar fadistão / Que qualquer homem assume Pois confesso que aguardei Quando por ela passei / Ao convite do costume Em vez disso, no entanto No seu rosto só vi pranto / Só vi desgosto e descrença Fui-me embora amargurado Era fado, mas o fado / Não é sempre o que se pensa Ainda recordo agora A visão, que ao ir-me embora / Guardei da mulher perdida A pena que me desgarra Só me lembra uma guitarra / A chorar penas da vida
Transcrito por: fados do fado
Etiquetas:
022-Fui de viela em viela,
Alfredo Marceneiro
sábado, 3 de outubro de 2020
Senhora do Monte
Gabriel de Oliveira / Alfredo Duarte Marceneiro
Naquela casa de esquina
Mora a Senhora do Monte
E a providência divina
Mora ali, quase defronte
Por fazer bem à desgraça / Deu-lhe a desgraça também
Aquela divina graça / que Nossa Senhora tem
Senhora tão benfazeja / Que a própria Virgem Maria
Não sei se está na igreja / Se naquela moradia
Co'a mágoa que desconsola / A pobreza se conforta
Na certeza duma esmola / Quando bate àquela porta
E o luar da lua cheia / Ao bater-lhe na janela
Reforça a luz da candeia / No alpendre da capela
Vai lá muita pecadora / Que de arrependida, chora
Mas não é Nossa Senhora / Que naquela casa mora
Transcrito por: fados do fado
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017-Senhora do Monte,
José Manuel Rato
Maria Valejo - Rezando Pedi Por Ti
Letra de Natália dos Anjos / Raúl Ferrão *fado carriche*
Repertório de Maria Valejo
Rezas que outrora aprendi
Troquei-as por beijos teus
Quem for beijada por ti
Até se esquece de Deus
Julgas que não sei rezar / E pedir a Deus por ti
Pois 'inda te hei-de ensinar / Rezas que outrora aprendi
E a Deus peço mil perdões / Erguendo os braços aos céus
Porque as minha orações / Troquei-as por beijos teus
O meu pecado é amar-te / Porque ao beijar-te, senti
Que nunca pode deixar-te / Quem for beijada por ti
E Deus vai-me perdoar / Os grandes pecados meus
Pois quem peca por amar / Até se esquece de Deus
Transcrito por: fados do fado
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017-Rezando pedi por ti,
Maria Valejo
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
Aldina Duarte | muro vazio
Letra de Aldina Duarte
A folhagem rente ao muro
No silêncio quase escuro
Cresceu pouco e devagar
Dia a dia fui esperando
Sem saber bem até quando
Pelas flores que quis plantar
Dia a dia fui esperando
Sem saber bem até quando
Pelas flores que quis plantar
Mesmo em frente à tua casa
Esse muro quase branco
De verde o queria cobrir
As flores viriam depois
Discretas para nós dois
Só para te ver a sorrir
As flores viriam depois
Discretas para nós dois
Só para te ver a sorrir
Sem as flores te vi partir
Nesse instante quis fugir
P'ra além do muro vazio
Hoje o verde acorda os dias
Adormece as noites frias
Mas as flores ninguém as viu
Hoje o verde acorda os dias
Adormece as noites frias
Mas as flores ninguém as viu
Sonhos Meus
Sonhos meus
Teresinha Landeiro / Carlos da Maia *6as*
Saudosos são os meus sonhos
Lembro os tristes e os risonhos
Já não sonho cor do mar
Num enleio de tormentos
Um navio de desalentos
Naufragou no meu cantar
Vi teu jeito de partida
E no mar li tua ida
Meu sorriso então esqueci
A névoa desvaneceu
O meu sonho entristeceu
Saudades de te ver senti
Se sonhar já não tem cor
Vou pedir-te, meu amor
Que voltes na calmaria
Quando o barco atracar
E o tormento se afundar
Sonharei até ser dia
Louco de saudade
Carlos Gaspar / Carlos da Maia
Vieram dizer-me há pouco
Que andava um fadista louco
P’las ruas da Mouraria
Quis confirmar a verdade
E parti para a saudade
Daquilo que conhecia
Quando cheguei à viela
Encostado a uma janela / Com sardinheiras sem brilho
Estava o tal fadista louco
De que falaram há pouco / A trautear um estribilho
Senti pena, senti dó
Daquele homem tão só / Que alguém por louco tomou
Escutei da sua boca
Com sons de garganta rouca / Coisas que o tempo levou
Naquele tom tão magoado
Ouvi a história do fado / E entendi toda a verdade
Aquele homem era o fado
Que triste e abandonado / Enlouqueceu de saudade
Boa noite Solidão
poena de jorga fernando Carlos da Maia -setilhas
Boa-noite solidão,
Vi entrar pela janela,
O teu corpo de negrura,
Quero dar-me à tua mão,
Como a chama duma vela,
Dá a mão à noite escura.
Só tu sabes, solidão,A angústia que traz a dor,
Quando o amor a gente nega,
Como quem perde a razão,
Afogamos nosso amor,
No orgulho que nos cega.
Os teus dedos, solidão,
Despenteiam a saudade,
Que ficou no lugar dela,
Espalhas saudades p'lo chão,
E contra a minha vontade,
Lembras-me a vida com ela.
Com o coração na mão,
Vou pedir-te, sem fingir,
Que não me fales mais dela,
Boa-noite solidão,
Agora quero dormir,
Porque vou sonhar com ela.
Etiquetas:
016-Boa noite solidão,
Fernando Maurício
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
Mapa do Coração'
letra de Nuno Miguel Guedes e música de José Blanc (Fado Blanc)).
Canta Ana Moura
________________________________________
Não há vocábulo maior
Nem força do Universo
P'ra traduzir esse verso
Que confunde amor e dor
Albergue de quem é triste
Fortuna do condenado
Que vê no espelho do fado
A alma que em si existe
Queria poder dizer
O que essa voz me diz
Estrela de um dia feliz
Ou de um doce entristecer
Fica-me a louca ambição
O desejo mais ousado
De poder cantar num fado
O mapa do coração
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