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terça-feira, 17 de junho de 2008

Fado Lisboeta

Letra de Amadeu do Vale
Musica de Carlos Dias

Não queiram mal a quem canta,

quando uma garganta se enche e desgarra

que a magoa já não é tanta

se a confessar à guitarra

quem canta sempre se ausenta

da hora cinzenta da sua amargura

Não sente a cruz tão pesada

na longa estrada da desventura



Eu só entendo o fado,

plangente amargurada à noite a soluçar baixinho

que chega ao coração num tom magoado

tão frio como as neves do caminho

que chore uma saudade ou cante ansiedade

de quem tem por amor chorado

dirão que isto é fatal, é natural

mas é lisboeta,

e isto é que é o fado.



Oiço guitarras vibrando e vozes cantando na rua sombria

as luzes vão se apagando a anunciar que é já dia

fecho em silêncio a janela, já se ouve na viela

rumores de ternura.

surge a manhã fresca e calma,

só em minha alma é noite escura



eu só entendo o fado

plangente amargurada à noite a soluçar baixinho,

que chega ao coração num tom magoado,

tão frio como as neves do caminho

que chore uma saudade ou cante a ansiedade

de quem tem por amor chorado

dirão que isto é fatal, é natural

mas é lisboeta,

e isto é que é o fado



1 comentário:

Malva Rosa disse...

Este link não funciona, música ver no Youtube , ou
http://radojcicz.bloguedemusica.com/127871/Fado-Lisboeta/