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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Corpo interdito

Letra de Fernando Campos de Castro,musica do fado cravo Das coisas que não vivi E do mais que não senti Tenho saudades violentas Ando tão longe de mim Que este silêncio sem fim É maior quando te ausentas Da boca que em vão sonhei E dos beijos que não dei Tenho um gosto de abandono Um travo que me tortura E que acendeu de loucura Cada estrela do meu sono Até do corpo interdito Onde sonhei infinito Tenho mais do que saudades Tenho nuas, desoladas Duas mãos abandonadas Com sinais de tempestade Meu amor, porque me deixas Neste naufrágio de queixas Onde não sinto saída Porque me negas a boca Duma noite breve e louca No fado da nossa vida?

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