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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Fado Balada

música de Alfredo D. Marceneiro interpretada pelo proprio com esta letra de Silva Tavares

  Conta uma linda balada Que um rei dum reino sem par Vendo morta a sua amada Quis o seu seio moldar E pelo molde modelada Depois de gasto um tesoiro Nasceu a graça encantada De uma taça toda d'oiro E quando por ela bebia Morto por se embriagar Saudoso triste sorria Com vontade de chorar Certa noute imaculada À luz dum luar divino Deixou a corte pasmada E fez-se ao mar sem destino No mar ansiando a graça De com a morta se juntar Bebeu veneno p'la taça E atirou a taça ao mar Ao seu seio não há nada Que se possa igualar Nem a taça da balada Que jaz no fundo do mar

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